A história da maconha, a droga mais polêmica do mundo






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ATENÇÃO 
ANTES DE LER ESTE ARTIGO :

Esta pesquisa não tem intenção de fazer apologia ao uso de drogas, mas de uma análise historiográfica em torno da origem da maconha no Brasil e no mundo.

 

A história da maconha, 

A droga mais polêmica do mundo


Conheça a origem, a evolução, o que a marginalizou e proibiu, o significado de 4:20 , escrevendo sobre a pesquisa que diz que quem ouve música alta tem mais chances de fumar maconha, acabei lendo coisas sobre a história da Cannabis sativa, e acabei me inspirando para escrever este conteúdo.


Maconha, a droga mais polêmica do mundo possuí seu primeiro registro em 27.000 a.C

A planta tem origem no Afeganistão e era também utilizada na Índia em rituais religiosos ou como medicamento

Na mitologia, a Cannabis era a comida preferida do deus Shiva, portanto, tomar bhang, uma bebida que contém maconha, seria uma forma de se aproximar da divindade. 

Na tradição Mahayana do budismo, fala-se que antes de Buda alcançar a iluminação, ficou seis dias comendo apenas uma semente de maconha por dia e nada mais

Como medicamento a planta é usada para curar prisão de ventre, cólicas menstruais, malária, reumatismos e até dores de ouvido.

Romanos e gregos usavam-na para a fabricação de tecidos, papéis, cordas, palitos e óleo. Heródoto, o pai da História, menciona a utilização do cânhamo (presente no caule da maconha), para fazer cordas e velas de navios. 

Inclusive, é bom mencionar o quão presente esta planta esteve na formação do Brasil, pois as velas e cordas das caravelas portuguesas que aqui chegaram também eram feitas de cânhamo, assim como muitas vestimentas dos portugueses.


O cultivo da maconha se expandiu da Índia para a Mesopotâmia, depois Oriente Médio, Ásia, Europa e África. 

Na renascença a maconha tornou-se um dos principais produtos agrícolas europeus, sendo pouco usada como entorpecente.  

Johannes Gutemberg, inventor e gráfico alemão, teve sua maior e mais famosa obra A Bíblia de Gutemberg, a primeira Bíblia impressa, feita com papel de cânhamo. Ironico, né?!


Com a "Santa Inquisição", os católicos passaram a condenar o uso medicinal da maconha feito por "bruxas", estas por sua vez foram queimadas por usarem a planta no feitio de remédios.


Na Bélle Époque (final do século XIX), a maconha virou moda entre os artistas e escritores franceses, mas era também utilizada como fármaco para dilatar bronquios e curar dores


Dentre os intelectuais que chapavam o coco, podemos citar: Eugene Delacroix, Victor Hugo, Charles Buadelaire, Honoré de Balzac e Alexandre Dumas. 

Eles se reuniam para fumar haxixe e pesquisavam sobre o efeito da droga no tratamento de doenças mentais

Nessa época o Brasil vendia cigarros de maconha em farmácias!



OK, a marca não era Marlboro, isso é só uma montagem.

A maconha foi trazida para a América do Sul pelos colonizadores e as primeiras plantações foram feitas no Chile, por espanhóis. 

No Brasil, como já citei, além das caravelas, durante o século XVI os escravos africanos traziam-na escondida na barra dos vestidos e das tangas, para que fossem usadas em rituais de Candomblé. 

Outra possibilidade da cannabis ter chego até o nosso país é através dos marinheiros portugueses. 

Vale lembrar que a afirmativa de que a planta tenha sido trazida por africanos muitas vezes repercutiu como forma de preconceito, e nada prova que ela não possa ter sido trazida por marinheiros portugueses.

 Inclusive o uso de cachimbos d'àgua, principal técnica utilizada para fumar a erva até a primeira metade do século XX, teria sido introduzida pelos portugueses, estes por sua vez haviam trazido o hábito das culturas canábicas com as quais tiveram contato na Índia, principalmente na nossa boa e velha Goa!


 Em 1783, o Império Lusitano instalou no Brasil a Real Feitoria do Linho-cânhamo (RFLC), uma importante iniciativa oficial de cultivo de cannabis com fins comerciais por causa da demanda de produtos a base de fibras. 

Segundo historiadores e pesquisadores estudiosos da área, há inúmeros indícios de que Portugal investiu alto na plantação de marijuana no Brasil

Para que isso ocorresse, a Coroa financiou não só a introdução, mas também a adaptação climática da espécie em Hortos de estados como o Pará, Amazônia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia.

O que aconteceu para que a maconha se tornasse tão repudiada?



No século XX, a maconha ainda era uma droga lícita e economicamente positiva, mas se tornou pouco aceita por representar as baixas classes sociais, pois a erva representava as raízes culturais do continente africano. 

Vale destacar que até então, colonizadores, senhores de engenho e Agentes do Império Lusitano já estavam habituados com o cultivo e uso da erva, mas o preconceito foi mais forte.

O primeiro documento proibindo o uso da maconha foi da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 1830.

 Este documento penalizava o uso da erva, mas não houve repercussão sobre o assunto. Porém, no inicio do século XX, com a industrialização e urbanização, o hábito de "puxar um" ganha adeptos, além de ex-escravos, mestiços, índios e imigrantes rurais, os moradores do meios urbanos passaram a utilizar a Cannabis, e é aí que autoridades começam a se preocupar com a repercussão da droga.


Apesar da planta ser utilizada como matéria-prima para fibra textil principalmente da elite, sua imagem ficou marcada e associada pelos pobres, negros e indígenas.



 No final do século XIX e inicio do XX, o processo de urbanização fez com que a população imigrante fosse vista como fonte de problema sanitário. 

Grupos higienistas e médicos passaram a estudar e controlar a população através de instituições específicas. 

Criaram-se delegacias, Inspetoria de Entorpecentes, Tóxicos e Mistificações, que era responsável por reprimir práticas religiosas africanas ou indígenas, em geral, consideradas como feitiçaria, candomblé ou magia negra.


A capital brasileira tinha que servir de modelo, e desta forma a população pobre que vivia nos centros urbanos passaram e ser perseguidas, tiveram suas casas e cortiços destruidos, passaram assim dos centros para as margens da cidade, formando as famosas favelas do Rio de Janeiro.


Um fato curioso não confirmado: em 1924 o repudio contra a maconha piorou, e querem saber o pior? O culpado disso tudo foi um brasileiro!


Durante uma reunião da Liga das Nações (antecessora da ONU), governantes estavam reunidos para discutir sobre o ópio, porém, o colega brasileiro aproveitou o momento para fazer um discurso sobre a maconha, afirmando que a droga matava mais que o ópio. 

Pode isso?! E foi desta forma que a maconha entrou na lista das substâncias passíveis de punição. 

Já com a ONU formada, em 1961, a maconha, junto com a heroína, foram consideradas as drogas mais perigosas e nocivas. Porém, são justamente os anos 60, do Movimento Hippie, que fizeram as drogas serem mais difundidas e vistas como combustível criativo.


Atualmente há inúmeras polêmicas e discussões em torno do assunto. 

De um lado, pessoas que apoiam sua liberação para uso terapêutico, assim como já é feito em lugares como Holanda, Bélgica, Espanha, Itália, França, Alemanha, Inglaterra e Dinamarca, Australia, Ásia, Oriente Médio, África, Estados Unidos, Canadá. 

Dentre movimentos representativos a favor, podemos citar o mais famoso deles: a Marcha da Maconha


Nos EUA, o dia 20 de abril é comemorado como o Weed Day, ou Dia da Erva, em português. 

A data foi criada por estudantes da San Rafael High School em 1971, e acabou evoluindo para um feriado da contracultura, sendo dia para manifestações e eventos favoráveis à legalização. 


É desta data que surgiu a brincadeira de 4:20, que inunda nossos Facebooks atualmente: é uma referência à data 4/20 nos EUA o mês vem antes do dia na data.E agora? Sua mãe vai saber o significado do 4:20 e você não poderá mandar mais no Facebook :(


Diante disso, voltamos à eterna reflexão: ela deveria mesmo ser proíbida? 

Os danos à saúde existem? 

Mas é claro que a proibição é uma decisão muito mais apoiada em política e sociedade do que em saúde

As comparações com os danos e efeitos da nicotina e do álcool já estão banalizadas, mas são pertinentes. 

Será que mesmo um século depois, ainda precisamos marginalizar uma substância como uma forma de segregar a baixa sociedade? 









Qual a sua opinião?








 Rockbar Wanderwaas 
  CEO da Corporação Umbrella do Brasil





Comentários

  1. A forma herbácea da droga consiste de flores e folhas maduras que subtendem das plantas pistiladas femininas. A forma resinosa, conhecida como haxixe,[8] consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal. A cannabis é frequentemente consumida por seus efeitos psicoativos e fisiológicos que podem incluir bom humor, euforia, relaxamento[9] e aumento do apetite.[10] Entre os efeitos colaterais indesejados estão a diminuição da memória de curto prazo, boca seca, dificuldade motora, vermelhidão dos olhos[9] e sentimentos de paranoia ou ansiedade.[11]

    O consumo humano da cannabis teve início no terceiro milênio a.C. e seu uso atual é voltado para recreação ou como medicamento, além de também ser usada como parte de rituais religiosos ou espirituais.[12] A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam cannabis pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0,6 por cento (22,5 milhões) consomem-na diariamente.[13]

    A posse, o uso ou a venda da cannabis começou a se tornar ilegal no início do século XX em diversos países ocidentais, principalmente nos Estados Unidos. A proibição do consumo da erva se tornou global após a Convenção Internacional do Ópio, assinada em 1912 na cidade de Haia, quando diversas nações decidiram proibir o comércio mundial do "cânhamo indiano". Desde então, as leis que regulamentam a proibição da planta se intensificaram ao redor do mundo. Na últimas décadas, no entanto, surgiram diversos movimentos pela legalização da cannabis, enquanto alguns países e regiões passaram a permitir o uso do psicoativo sob certas circunstâncias, como foi o caso dos Países Baixos. Em 10 de dezembro de 2013, o Uruguai se tornou o primeiro país do mundo a legalizar o cultivo, a venda e o consumo da cannabis

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  2. ATENÇÃO FUNCIONÁRIO > Comentários copiados do Wikipédia serão removidos

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