Paz?

RIO DE JANEIRO - BRASIL - VINTE E DOIS DE JUNHO DE 2019















RPG OPERAÇÃO UMBRELLA - Quinta Temporada
Capitulo 14









Pensei que com a aproximação do fim da quarta guerra e a morte de Wesker, a gente finalmente poderia ter um tempo de paz, pequei minha esposa Jill Valantine e fomos namorar no lago.





Quando de repente algo acontece, um lobo grande nos ataca, corri pro carro, pequei a calibre 12 e atirei nele quando eu me viro, Jill tinha sumido perto do lago, eu gritava feito louco pelo seu nome.

"Jill"
"Jill"

Sabia que havia passado mais de uma hora e meia do nosso encontro do mesmo jeito que não havia tido uma resposta aos meus chamados. O dia ainda estava quente e eu conseguia sentir o meu suor escorrendo pelo meu queixo. Virei-me e olhei para o estacionamento. O único carro que via era o meu. Teria Jill cansada de me esperar e foi embora? Ou talvez ele escondeu no meio das árvores? 




Peguei a minha lanterna e comecei uma busca no meio das árvores e arbustos. Procurei durante uma hora, mas não encontrei nada, exceto memórias. A alguns anos, Eu, Jill e nossa filha Lídia quando ela era criança, costumávamos brincar nesse mesmo lago, nosso lugar favorito era a casa dos barcos, perto da margem. 


Tenho a sensação que seria melhor dar uma olhada por lá.

As dobradiças da porta rangiam enquanto eu entrava naquele prédio sombrio e ligava a minha lanterna. Varri a luz em torno do interior. Havia vários barcos e canoas, a maioria muito danificados, alguns pareciam estar ali há tanto tempo que possuíam teias de aranha por todo o barco, o resto do espaço da sala está ocupada com o que parecia ser peças e ferramentas de manutenção.


"Jill, está aqui?"

Eu a chamava desesperadamente, mas só conseguia ouvir o eco da minha própria voz.

"Jill, sou eu, Rock" 

Nenhuma resposta.

Já tinha notado o cheiro da morte,  O som do vento passando pela madeira da casa, o barulho que fazia na floresta era aterrorizante, não aguentava mais estar nesse local, foi quando eu estava preste a sair da casa que sem querer direciono a luz da lanterna para o chão e vejo uma coisa metálica. Aproximo para ver o que é. É um colar de ouro, com uma moeda, também de ouro, pendurada. Peguei o colar com minhas mãos. Não conseguia ver mais nada, apenas o sangue que ficava aparecendo direto na minha mente. Descubro que moeda que estava no colar é a mesma que eu dei para Jill, na nossa festa de noivado. Não tinha como essa moeda, já que ela tem pavor de água, então isso sem dúvida alguma era uma prova de que Jill está viva e que eu decepcionei a unica mulher que me amou nessa vida!

Sem a prova de que Jill estava viva entrei em pânico. Não tinha uma pista do quanto de minha ajuda ela estava precisando.
Depois do caso de Las Barrancas, o sinal de alerta foi dado e a Umbrella com medo de que ocorra o mesmo que aconteceu em Raccoon City e Terragridia, achou melhor criar uma força tarefa, onde patrocinaria metade e o governo a outra, então surgiu a equipe do C.O.T, um homônimo dos antigos S.T.A.R.S de Raccoon City.

Sem mais pistas do que fazer e do que procurar, decidi dar uma volta de carro pelo parque e pra minha surpresa. Carros da polícia, um caminhão de reboque e do IML estavam estacionados ao longo da estrada. Estaciono o meu carro atrás de um carro do C.O.T e passei pelo cordão de isolamento.


-"Você aqui"

Uma voz masculina falou por cima do rádio da polícia. Virei e olhei fixamente para a cara do comandante do C.O.T, ele é o responsável pela criação dos S.T.A.R.S. Cris Redfield. 

"Poderia me dizer o que esta acontecendo Cris?"

-"Eu pensei que tinha visto no noticiário, temos um lobo assassino, mas não estava seguro o suficiente para revelar ao publico. Então, você viu ele?"







-"Sim, foi rápido demais, mas algo aconteceu com Jill, ela sumiu e to preocupado, Wesker pode está morto, mas Gleen Arias é perigoso, eu temo que ele possa ter alguma relação. Mas você não está fazendo muito progresso em relação a estes assassinatos, está Redfield?"

-"Não se preocupe amigo, eu sei mas do que ninguém que Jill Valantine sabe se cuidar. Mas ta certo, ainda não podemos nos descuidar. Você quer cuidar do caso por mim, chefe? Um homem com o seu talento e credibilidade resolveria o caso em aproximadamente uma hora"



-"Não me dê esse seu tom sarcástico Chris hehehehe!"


Por um momento me descontrai com o comentário, mas estava realmente preocupado, mesmo se tratando da Jill Valantine, mas mantive a calma mudando de assunto. 

"Andei ouvindo que você Cris, iria se candidatar a governador de San Andreas na próxima eleição". 

Em 2014 desde que os E.U.S.A foi criado, a Umbrella (azul) veio e criou empregos, casas, prédios, lojas e pessoas pipocando por tudo que é canto da Ilha. Qualquer um soube o que estava acontecendo. 





Antes mesmo do pessoal perceber, a população da ilha que tinha virado um pequeno País estava dependendo de certa forma da Umbrella para sua subsistência. De repente surgiu a necessidade senatorial politica para a nação e isso virou uma batalha de políticos para conseguir esse poder, com a riqueza da população que cresceu ainda mais. 

Redfield responde.

"Com relação a politica, falarei sobre isso com você mais tarde!.Não posso esperar por isso!" 

Ele começou a dizer algo, mas observou que os repórteres estavam chegando. Aqui estava mais uma chance dele conseguir mais um pouco de atenção da mídia. Ele não iria perder essa chance para ficar se gabando que foi um dos ex- S.T.A.R.S e ganhar alguns votos.

Um dos repórteres pergunta.

-"De sua explicação em relação ao andamento do caso, e porque o chefe do C.O.T está cuidando pessoalmente da parte criminal "

Cris saiu em direção aos repórteres. Consegui ouvir as primeiras declarações dele para os jornalistas. Falou como que ele e sua equipe estavam trabalhando arduamente para resolver o caso, ele falou tão bem que eu achava melhor ele estar trabalhando como politico ao invés de soldado! Alguns minutos mais tarde vi o discutindo com a mesma raiva que eu sentia pelo fato de que a minha amada Jill estava sumida e desarmada. 

Acho que ele sentiu minha frustração, então ele veio em minha direção com um olhar pensativo e desafiador.


-"Nós encontramos cartuchos na pista. Por acaso foram da sua arma?"

-"Provavelmente."

-"Então você viu."

-"Talvez não seja um bicho de pelúcia."

-"Pára de fazer brincadeiras Rock, não perde essa mania." 

Olhei para Cris, tentando adivinhar o que ele iria fazer depois de ouvir o que eu tinha pra dizer. Só tem uma maneira de saber.


-"Era algum tipo de besta extremamente forte, parecia com um cachorro, mas era muito grande.."

Cris disse: 

"Se parecia com uma BOW, talvez fosse uma ou quem sabe um lobo infectado, ou outro tipo de predador! Quanto às mordidas, podem ter sido causadas por um lobo."

-"Cris, lobos podem morder ser humanos, mas sem dúvida alguma não existe animais que causem aquele odor horrível, o cheiro parecia que estava em decomposiçãoEra incrível a sua força, você não pode matar aquelas coisas com balas normais, parecem que elas são inofensivas para eles, esvaziei um cartucho inteiro na coisa e nada!"

-"Por que você não vem comigo para a sede, a gente conversar mais ? Aí você me conta essa história."

-"Não, obrigado. Prefiro continuar procurando a minha esposa. Não se preocupe meu amigo, pela manhã me entregue um relatório explicando tudo ok." 

"Cê é quem manda Rock"

Eu me virei e comecei a andar em direção ao meu carro. De repente aparece um repórter do nada veio em minha direção.

"Posso falar com você, senhor Rock?"

O jornalista perguntou. 

Esse era uma repórter local de um jornal que eu conhecia e até que gostava dela, mas não estava a ponto de falar com ninguém na hora. Já estava no carro, então liguei a ignição e estava dando ré, quando ela me abordou; 


"Imperador Rock, eu ouvi que testemunhou assassinatos nessa área" 

Falou correndo em direção ao carro. 

"Quando ao C.O.T vão fazer algo para proteger os cidadãos?"

Falei em um tom mal educado. 

"Pergunte ao chefe Cris"

O velocímetro marcava 80 por hora quando finalmente tirei o pé do acelerador e deixei o carro ir vagarosamente pelo caminho, enquanto ia pensando nos acontecimentos. 

"Tenho que encontrar Jill" 

Voltei para o local do Lago com uma calibre 12 na mão. Peguei-a e joguei pelo meu ombro e do nada um bicho pulando em cima de mim. Um grito bem alto de dor ocorreu, enquanto a criatura soltava meu ombro e saía. 

Peguei a 12 e saí correndo. Estava determinado a acabar com a raça daquela coisa antes que ela conseguisse se recuperar. Do lado de fora a sensação de morte era ainda mais forte. Eu girava a 12 de frente para trás enquanto me aproximava. Estava pronto para encher a criatura com 12 balas, só tinha um problema: ela não estava mais lá. Apenas os cacos de vidro e as marcas de que alguma coisa esteve ali. Totalmente confuso, estava a ponto de entrar em uma casa quando eu ouvi um ruído que vinha das árvores perto da propriedade. Virei-me e ouvi um segundo som, mais alto desta vez. Parecia um galho quebrando ou algo do tipo que agarra. Entrei em alerta e, segurando a 12 com as duas mãos, gritei naquela direção:

-"Saia daí ou eu vou atirar!"

-"Amor, por Deus, não atira! Sou eu."

-"Eu quem porra?" 

Uma figura familiar surgiu das árvores.

-"Jill, seu idiota." 

Na hora, eu coloquei a 12 para baixo e corri em direção a ela, e a abracei como se ela tivesse ido embora para sempre.

-"Como eu iria saber que era você?. 

De qualquer maneira, o que você estava fazendo se escondendo entre as árvores?"

Jill responde

-"Eu não estava me escondendo Rock, e que peguei um atalho para te procurar.

Ela parou por uns instantes e perguntou..


-"Que fedor terrível é esse?"



Continua..






























Maria Silva
Diretora
Corporação Umbrella do Brasil













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