Guerra Civil - Parte V




CORPORAÇÃO UMBRELLA DO BRASIL™ 
UMBRELLA CORPORATION ™













RPG OPERAÇÃO UMBRELLA - Segunda Temporada
Capitulo 07






GUERRA CIVIL
PARTE V







F.A.U (Forças Armadas da Umbrella) em 2018 aos poucos vem substituindo os quadros militares da Corporação Umbrella do Brasil que tinha sido criada apenas para combater crimes de bioterrorismo e resgatar vítimas, F.A.U é uma força militar completa (Exercito,Marinha e Força Aérea) que será uma alternativa para a B.S.A.A que não pode atuar dessa forma, a F.A.U e criada principalmente para combater nações que apoiam o bioterrorismo.. 







Monica



Apesar de fazer parte da F.A.U eu ainda me assusto quando o telefone toca na escuridão. Muitas atrocidades ocorrem durante a madrugada, os criminosos aproveitam que a maioria do pessoal se encontra dormindo, sem testemunhas ao redor. Um crime violento pode ficar sem ser reportado por horas, o que significa que, quando eu chegar no local, já será tarde demais para descobrir alguma coisa. Por isso, quando o telefone toca durante a madruga, já sei que alguma coisa terrível aconteceu! Há meia hora atrás eu estava tendo meu sonho favorito, aquele no qual eu sou uma estrela do Funk adorada pelos garotos, quando derepente meu telefone toca no meu apartamento....




                                              Trinnnnnnn...............

Era o Billy, meu melhor amigo da escola. Normalmente, eu gosto de ouvir notícias dos meus velhos amigos, mesmo que seja no meio da noite, mas este não era um telefonema normal. Sabe, meu amado Billy tinha morrido... 



Meu nome é Monica Belutti sou uma soldado dos COMANDOS , que é uma unidade de elite da F.A.U comandada diretamente pelo General Rockbar para combater o bioterrorismo dentro da Guerra civil entre as duas Umbrellas ..




Ele saiu da cidade do Rio de Janeiro a bordo de um jato da empresa, num vôo que parecia rotineiro, mas que se transformou num pesadelo. horas depois de decolar, o avião desapareceu do radar e o contato de voz foi totalmente perdido! Um dia após o desaparecimento do jato, um pescador encontrou diversas partes da fuselagem do jato e oito corpos, que estavam flutuando no Great Lakes no Canadá. Billy e outros 12 passageiros nunca foram encontrados. Foi concluído que os corpos não achados foram misteriosamente parar na profundeza gelada do lago. Caso encerrado, exceto pelo memorial para Billy, grandes memórias foram guardadas de um amigo que eu nunca mais veria... 

Ou ouviria novamente. 

Meu velho amigo trabalha como pesquisador para uma grande empresa, a Tricell Inc. Há três meses atrás ele foi inesperadamente transferido para a sede de Boston - EUA para trabalhar no desenvolvimento de um novo projeto. 

Esta ligação não deveria passar de um trote ou piada de mau gosto.

-"Quem quer que você seja, tem um péssimo senso de humor", foi o que eu falei, morrendo de vontade de acertar uma porrada na pessoa que estava do outro lado da linha.

-"Monica, eu juro que sou o Billy". 

Desta vez eu escutei melhor a voz da pessoa, fiquei analisando com calma e realmente ela parecia com a voz do Billy, mas eu quis ouvir um pouco mais para ter certeza.

-"Se realmente for o Billy, me diga como você sobreviveu ao acidente!"

-"Monica, eu não estava no jato quando ele caiu. 4 horas depois que o jato decolou pousamos numa pista reservada da Tricell na Floresta. Eles me retiraram do avião e me levaram para a cidade de Caracas na Venezuela".

Não tinha mais dúvidas, realmente aquela voz pertencia ao meu velho amigo. 

_"Billy, o que está acontecendo?por que a Tricell teria todo esse trabalho de levar você para outro lugar e na mesma hora trazer de volta"? 

_"E por que a companhia não disse para os seus familiares e amigos que você ainda estava vivo? Eu não estou entendo nada!"

_"Era necessário que vocês pensassem que eu estava morto!", Billy falou. 

Sentei-me na cama e olhei para o relógio que estava na escrivaninha. Era uma hora da manhã, só havia dormido por algumas horas, por isso eu ainda estava um pouco confusa, e os drinks que tomei na noite passada também não estão ajudando muito no meu raciocínio.

-"Eu suponho que você e a Tricell tem ótimos motivos para manter essa farsa."

-"Não é uma boa razão Monica, mas sim um terrível plano. Eu fui parte de um erro terrível".

-"Que tipo do erro?"

-"Monica, eu gostaria de poder revelar tudo, mas não posso falar os detalhes pelo telefone, você me entende?"

-"Eu compreendo. Eu compreendo que meu melhor amigo está muito estranho!"

-"Monica, eu sei um segredo, um segredo terrível que você nem poderia imaginar"

-"Que segredo? Do que você esta falando?"

-"O segredo por trás da Guerra Civil que você está lutando"

-"Não brinque comigo Billy. Eu quero saber o que você sabe!"

-"Eu já disse que não por telefone. A linha pode estar grampeada!"

-"Improvável."

-"Eu não posso arriscar". 

Pelo tom de voz dele, ele estava extremante nervoso.

-"Então o que você quer fazer?"

-"Eu quero me encontrar com você, apenas eu e você"

-"Ok. Onde e quando?"

-"Venha para o norte da Fronteira em Roraima perto do Victory Lake, você sabe, ao norte do Brasil. Esteja lá o mais rápido possível"

-"Por que a pressa?"

-"Tem gente querendo matar, o General Rockbar !" Isso adicionou um grau de urgência a situação.

"Ok, amigo, estarei lá em 2 dias!" 

Eu pûs a mesma roupa de duas horas atrás, peguei outro frasco de água mineral no refrigerador, tomei a metade, e a outra metade eu derramei sobre minha cabeça no caminho para o meu carro. 

Meu Camaro tremeu. Dirigi em direção ao Galeão, confiante de que poderia estar lá na fronteira dentro dos 2 dias. 

Durante o caminho fiquei pensando no Billy antes de me pedir em namoro, era um aluno nota 10 em tudo e que nunca se metia em problema,enquanto eu era a aluna que quase sempre passava por média e ficava mais tempo na sala do diretor do que assistia as aulas! Depois que nos graduamos, Billy registrou-se no M.I.T, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, sabendo que não estava pronto para a faculdade, e eu me alistei nos Comandos na Corporação Umbrella do Brasil.

Não nos vimos por quatro anos, embora ele me enviava uma carta a cada seis meses, mas nunca respondi à elas.Um mês após se formar o Billy foi trabalhar para a Tricell. Um ano depois eu retornei a nossa cidade no Brasil em ferias e rapidamente retomamos nossa amizade, até quando ele foi transferido para a sede de Boston...

Pensando agora, no último ano o Billy não me enviou uma carta sequer, mas agora entendo que existia algo muito mais estranho para ele não me enviar as cartas e nem E-mails, julgando pela voz dele, dever ser algo horrível. O que será que está aterrorizando meu velho amigo? Eu peguei o avião na Terça as 3;15 e cheguei em Roraima na Quinta as 2;25 aluguei um carro e estava indo em direção à uma estrada secundária a toda velocidade em direção a fronteira com a Venezuela. 

Não havia nada nela a essa hora, nem mesmo tratores. Eu pisei fundo no acelerador. Cinco minutos mais tarde eu avistei os primeiros penhascos e tirei o pé do acelerador. Sempre tive pavor de dirigir em regiões montanhosas, reduzi para terceira, depois para segunda, quando passei pela primeira curva fechada. A estrada começou a ficar íngreme, as curvas foram ficando mais perigosas, meus braços começavam a doer de tanto jogar a direção para um lado e para o outro.

Então, quando eu estava terminando de fazer a curva, uma mulher apareceu derepente na frente do carro. Estava a 75 Km/h e a mulher estava próxima o suficiente para se transformar num ornamento do asfalto. Rapidamente pisei no freio, mas mesmo assim ainda bateria nela, então rapidamente joguei o carro para o lado. O motor se desligou quando bati e, por diversos segundos, parei para sentir os ossos quebrados e as feridas, mas felizmente não havia nenhum. Coloquei minha atenção para a menina, aparentemente ela tinha desmaiado e estava deitada no asfalto.

Eu saí correndo em direção a ela e, quando me aproximei, observei com horror que seu corpo inteiro com as feridas, mordidas por todo o seu corpo! Eu vi de perto os seus ossos, que saíam pela pele, e o sangue, saindo de suas artérias. Eu olhei para trás com náuseas, ajoelhei-me ao seu lado. Levanto a sua mão perguntei:

-"Oh meu Deus, o que aconteceu ?"

Seus lábios formavam uma palavra, mas o som não saia... Sua garganta havia sido arrancada! 

Eu olhei para a parte mais baixa de seu corpo e vejo que seu estômago tinha sido arrancado, como se um grande tubarão branco o tivesse mordido, todos os seus órgãos internos estavam na pista, junto com uma imensa poça de sangue. Minhas mãos e braços estavam completamente cobertos com o sangue pegajoso, já não conseguia nem respirar, o ar já estava ficando denso, devido ao fato que seus intestinos estavam todos para fora sua vida se esvaiu em meus braços, meu Deus que sensação horrível. Quando finalmente pensava que esse pesadelo não teria como ficar pior, um terrível grito rompe a escuridão da noite.

Ahhhhhhhhhhhgrrrrrrrrrrrr ....

Olho em direção do grito e acho um velho conversível, parado, com a capa do topo no meio da estrada. Na luz da lua vejo um animal imenso pulando para fora do carro. No início penso que é um lobo, então vejo que a coisa era pelo menos duas vezes maior que um lobo normal. O motorista começou a gritar novamente, eu conseguia ver seu braço balançado enquanto tentava lutar com a besta.

Então, de repente, tudo ficou quieto. 

Eu agarrei minha pistola automática que estava no porta luva e fui em direção ao conversível. À meio metro de distância do carro, atiro para cima, para tentar assustar a besta. 

Ela olha para mim e dá um grunido. 

Grrrrrr...

Seus olhos eram vermelhos, lembravam Soldados da Umbrella Vermelha manipulados pelo Wesker, parecia que suas pupilas estavam lotadas de sangue, e ainda possuíam tiras amarelas, que lembravam chamas horríveis. De repente saiu da boca do animal um grito brutal. 

"Kuooon"

Esse grito fez a minha coluna gelar.

-"Fique fria", 

Falei para mim mesma. 

"Você está armada com um revólver e ela não". 

As possibilidades são de que a besta nem saiba o que seja um revólver. 

"Você é, Monica Belutti, sou uma dos comandos..." 

A Besta saiu do carro e veio em minha direção, com um olhar terrível. 

"Ou não... fudeu"

Num piscar de olho a besta estava dois passos mais próximos.



Eu conseguia sentir agora o seu cheiro, era horrível, como se algo estivesse podre. Era o cheiro da morte. Estava na hora de agir. Ergui minha pistola com as duas mãos, respirei fundo e atirei sem piedade na cabeça da criatura...Nada. Nenhuma gota de sangue, nenhum pedaço de pele ou ossos. Parecia que eu tinha jogado pipoca na besta.Tenho certeza que acertei todos os tiros, afinal, estava muito próximo da coisa, mas não havia se quer um buraco de bala na besta. 

Porra, ela parecia que nem tinha sido atingida. Que coisa diabólica era essa?. Esvaziei minha pistola no animal, e já estava no ponto de sair correndo em direção ao meu carro, quando de repente a besta parece que perdeu o interesse de brincar comigo. 

Ela deu um grito final, sumiu no meio das árvores.Durante um bom tempo fiquei naquele local tremendo, não conseguia me mover, e estava suando como louca.Respirei profundamente e comecei a me acalmar, recarreguei minha pistola e me aproximei do conversível com cuidado.O motorista estava morto, obviamente. Estava todo rasgado, como a mulher que estava na estrada. Parte de seu rosto estava faltando e um de seus olhos estava pendurado e balançando. 

A luz da lua estava brilhando justamente na metade da sua cabeça onde estava faltando um pedaço, dava para ver nitidamente o seu cérebro, que estava brilhando num tom de rosa. O resto do seu corpo parecia que tinha passado por um triturador, estava todo espedaçado. Não tinha como você reconhecer aquilo como um ser humano.Eu vi vários mortos ultimamente, mas nada como as duas pessoas que acabaram de morrer na minha frente.

Realmente a palavra "estranha" não cai bem à essas matanças. Mas sinto que algo sinistro está acontecendo aqui, alguma força sobre-humana está fazendo isso, não tem como ser um ser humano. Estou a 8 horas, mas até agora nenhuma resposta, nem sequer uma pista. Voltei para o meu carro e informei pelo rádio o acontecimento ao Quartel General da UBCS. Eu não podia sair do local, então fiquei até ouvir as sirenes da policia local. Quando ouvi o som se aproximando, liguei o carro e fui em direção ao Victory Lake na fronteira. 



Continua...









Danilo Junior
Corporação Umbrella do Brasil








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