Guerra Civil - Parte VI

CORPORAÇÃO UMBRELLA DO BRASIL™ 

UMBRELLA CORPORATION ™

RPG OPERAÇÃO UMBRELLA - Segunda Temporada

Capitulo 08

GUERRA CIVIL
PARTE VI




Monica Armadura

"Billyyyy!", 

Perto do lago eu gritava pelo seu nome, sabia que estava atrasada mais de uma hora e meia para o nosso encontro. Nenhuma resposta, do mesmo jeito que não havia tido uma resposta aos meus antigos chamados. A noite ainda estava quente e eu conseguia sentir o meu suor escorrendo pelo meu queixo. Virei-me e olhei para o mato. O único carro que via era o meu carro . Teria Billy cansando de me esperar e foi embora? Ou talvez ele escondeu seu carro no meio das árvores, assim ninguém saberiam que estava lá? 

Peguei a minha lanterna, coloquei meu equipamento e a minha roupa camuflada padrão que me protege caso seja atacada por um infectado e comecei uma busca no meio das árvores e arbustos. Procurei durante uma hora, mas não encontrei nada, exceto memórias. 

-"Será que ainda estou apaixonada por ele?(risos).

Eu e o Billy costumávamos brincar em um parque parecido como esse, nosso lugar favorito era a casa dos barcos, perto da margem do de lago. 

Tenho a sensação que seria melhor dar uma olhada por ae...

Cheguei em um vilarejo abandonado, as casas e suas dobradiças das portas rangiam enquanto eu entrava naquele lugar sombrio e ligava a minha lanterna. Varri a luz em torno do exterior. Havia vários barcos e canoas, a maioria muito danificados, alguns pareciam estar ali há tanto tempo que possuíam teias de aranha por todo o lugar. 

O resto do espaço está ocupado com o que parecia ser peças de motores e ferramentas de manutenção.

-"Billy, você está aqui?", eu o chamava desesperadamente, mas só conseguia ouvir o eco da minha própria voz.

-"Billy, sou eu, Monica". Nenhuma resposta, estava começando a ficar desesperada e chorando baixinho pensei, droga eu realmente ainda estou apaixonada por ele.

Já tinha notado que essa noite tinha o cheiro da morte. O som do vento passando pela madeira, o barulho que fazia na floresta era aterrorizante, não aguentava mais estar nesse local, foi quando eu estava preste a sair, sem querer direciono a luz da lanterna para o chão e vejo uma coisa metálica.

Aproximo para ver o que é. É um colar de ouro, com uma moeda, também de ouro, pendurada. Peguei o colar com minhas mãos. Não conseguia ver mais nada, apenas o sangue. 

Descubro que moeda que estava no colar é a mesma que eu dei para Billy e sua noiva Rose, minha melhor amiga, na sua festa de noivado. Não tinha como essa moeda ser a da Rose, já que ela tem pavor de lugares como esse, então isso sem dúvida alguma era uma prova de que Billy está vivo e que eu decepcionei meu amigo querido!

Sem a prova de que o Billy estava vivo, entrei em pânico. Não tinha uma pista de que tipo de problema estava envolvido e o quanto de minha ajuda ele estava precisando,  qual seria a conexão do Billy com essa guerra? de mortes tão brutais acontecendo?! Sem mais pistas do que fazer e do que procurar, decidi voltar ao local do acidente...

Cinco carros da polícia local, um caminhão de reboque e um do IML de Caracas estavam estacionados ao longo da estrada e atrás um carro da F.A.U.

-"Você finalmente voltou". 

Uma voz masculina falou por cima do rádio. Virei e olhei é o chefe Rockbar, comandante da F.A.U, e o responsável pela criação da Corporação Umbrella do Brasil.

-"Belutti, você foi a primeira a chegar no local", ele disse.Poderia me dizer porque você saiu do local do crime?"

-"Eu? eee que tinha visto o assassino e saí correndo atrás dele", 

Não contei sobre o Billy, eu não estava segura o suficiente para revelar isso.

-"Então, o que você tem a me reportar?,algo parecido com a Umbrella vermelha?. Vejo seu progresso em relação ao serviço Monica". 

Falou, naquele tom descontraído dele, acho isso demais num homem, agora eu sei porque a Jill Valantine é tão apaixonada por ele, ele não só recriou a Corporação Umbrella do Brasil, mais fez com que todos gostassem dela, só que devido a isso, tem muita gente que o odeia. Mais acho ele o máximo, tanto como pessoa, como líder e como soldado,  não teria como alguém o superar, a não ser Albert Wesker e é isso que me dá mais medo.

-"Você quer cuidar do caso por mim, chefe? Um homem com o seu talento e credibilidade resolveria o caso em aproximadamente uma hora"

-"Não me dê esse seu tom sarcástico Monica! (risos)"

De repente, vários veículos da B.S.A.A, com vários soldados e um homem negro de uniforme militar, me ignora indo direto falar com o meu chefe.

"A F.A.U não tem jurisdição para agir nessa área, peço que o senhor e a sua equipe se retire imediatamente."

Era Josh Stone, o chefe da BSAA, um homem de um ego andante, andei ouvindo que ele foi eleito Líder da organização. 

Dez anos atrás, a BSAA e a Umbrella eram comunidades inimigas, foi então quando a Umbrella Corp faliu e veio a Corporação Umbrella do Brasil. Foi quando as coisas começaram a melhorar.

Antes mesmo do pessoal perceber, metade da população mundial estava dependendo de certa forma da Umbrella do Brasil para sua subsistência. 

De repente, alguns políticos poderosos viram a necessidade da B.S.A.A mudar sua atitude com relação a nós e isso virou uma batalha política para conseguir o poder nesta organização. Como os casos de bioterrorismo cresceram, algumas nações agressivas querendo guerra em varias partes também aumentou. A Umbrella do Brasil achou melhor criar um exercito, onde ela patrocinaria metade e a B.S.A.A a outra, então assim surgiu a F.A.U. Com a ameaça de Albert Wesker, o antigo chefe O"Brian foi substituído por Josh Stone que agora é praticamente o líder da B.S.A.A.

-"Não posso fazer isso senhor Josh, a minha agente está investigando neste local !" 

Disse Rock a Josh, com um tom educado

Eles começaram a discutir, mas Josh observou que os repórteres estavam chegando. Aqui estava mais uma chance dele conseguir mais um pouco de atenção da mídia. Ele não iria perder essa

chance para ficar discutindo com o Líder da Corporação Umbrella do Brasil.

-"Tudo bem, mais depois dessa sua explicação, vou relatar em relação ao andamento da guerra para os políticos que estão cuidando da parte financeira da sua nova organização", 

E saiu em direção aos repórteres. 

Consegui ouvir as declarações dele para os jornalistas. Falou como que ele está trabalhando arduamente para resolver o caso, falou tão bem que eu achava melhor ele estar trabalhando como ator ao invés de líder da B.S.A.A!

Rock, veio em minha direção com um olhar pensativo.

"Monica, eu soube que você veio até aqui porque estava com uma pista sobre os acontecimentos."

-"Sim chefe, recebi informações que alguém de dentro quer mata-lo."

-"Novidade tem sempre alguém querendo me matar, ser chefe da Umbrella parece até uma maldição (risos),eu encontrei cartuchos de balas na pista. Por acaso foram da sua arma?"

-"Provavelmente. Eu esvaziei o cartucho na B.O.W."

-"Então você viu, que tipo de B.O.W foi responsável por isso?."

-"Era um tipo de Lobo gigante, mas parecia feito de ferro (risos)."

Olhei para o chefe, estava tentando adivinhar o que ele iria fazer depois de ouvir o que eu relatei. De repente, ouço gritos, me viro e vi carros voando, o Lobo gigante atacando os soldados da B.S.A.A e o chefe Josh fugindo deixando todos na mão.. 

-"Aquele F.D.P. Monica vamos agir agora"

Disse Rockbar, que se dirige rapidamente para o carro da F.A.U e pega uma Armadura de Combate para mim ..

-"Pare de fazer brincadeiras dona Monica, vista logo isso." 

-"Desculpe a demora. Agora sim estou preparada para a batalha."

Rock também pega uma HKG-36 e uma Remilton Calibre 12 que a joga pelo meu ombro, seguindo uma direção diferente da minha. 

"Vamos flanquea-la e destruí-la." 

"Entendido chefe."

Um grito bem alto de dor correu pelo lugar, enquanto a criatura rasgava o pescoço do soldado da B.S.A.A foi atingida acidentalmente no pescoço. Peguei a 12 e saí correndo atrás. Estava determinada a acabar com a raça daquela B.O.W filha da puta antes que ela conseguisse se recuperar. 

A sensação de morte e podridão era ainda mais forte. Eu girava a 12 de frente para trás enquanto me aproximava. Estava pronta para encher a criatura com 12 balas, só tinha um problema: ela não estava mais lá. Apenas os cacos de vidro dos carros destruídos, dos corpos dos soldados, dos jornalistas e as marcas de que alguma coisa feroz esteve ali. Totalmente confusa, estava a ponto de entrar em pânico quando eu ouvi um ruído que vinha das árvores perto. Virei-me e ouvi um segundo som, mais alto desta vez. Parecia um galho quebrando ou algo do tipo que agarra. Entrei em alerta e, segurando a 12 com as duas mãos, gritei naquela direção:

-"Saia daí ou eu vou atirar!"

-"Monica, pelo amor de Deus, não atira! Sou eu."

-"Eu quem?"

Uma figura familiar surgiu das árvores.

-"Billy,??

Surge como se nada tivesse acontecendo.

-"Como sabia que era eu de mascara? 

-"Sua voz e inconfundível Monica, mas é claro que iria saber que era você. 

-"Seu idiota." Eu coloquei a 12 para baixo.De qualquer maneira, o que você estava fazendo entre as árvores?"

-"Eu estava me escondendo claro, tinha pegado um atalho para chegar. Mas a minha Harley quebrou a uma milha daqui." 

Ele parou por uns instantes e perguntou:

-"Que fedor terrível é esse?"

Continua....

Danilo Junior

Corporação Umbrella do Brasil